sexta-feira, 26 de maio de 2017

Museu Bordalo Pinheiro

Não que estivesse à procura de um museu para continuar os exercícios propostos pelo Nélson Paciência. Calhou. E calhou bem: num dia em que o museu que serviu como espaço para o workshop do Rob Sketcherman, num dia em que se festejava o Dia dos Museus e num dia em que o calor exigiu que estivéssemos protegidos do sol.

O museu passa despercebido na estrada do Campo Grande. Só nos apercebemos dele se o procurarmos. Se não, é apenas uma bonita casa e discreta à beira da estrada. Mas procurem e entrem, pois vale a pena deliciarmos com a vida e a obra de Rafael Bordalo Pinheiro, uma das salientes figuras da cultura, política e arte lisboetas do século XX.


Fiquei atraída pelas peças em cerâmica que existem neste museu. A sala é pequena e, verdade seja dita, caímos na tentação de a visitar de uma forma rápida. Mas é preciso tempo para desenhar e nem uma tarde seria o suficiente para trazer todas as peças no nosso caderno!


Na verdade nem queria desenhar a Velha. Não pela peça em si, mas pela minha dificuldade em desenhar a figura humana! Mas enquanto dava voltas na sala (indecisa sobre a escolha de uma peça,) fui criando uma narrativa com ela e quanto mais peças sobressaiam aos meus olhos, mais a história ia crescendo! Não tive como fugir a isso! Trouxe a Velha e duas personagens do Rafael no meu caderno!

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